Rotina intensa de estudos, poucas horas de sono e irritabilidade são fatores que atrapalham o bem estar, avaliam especialistas.
Gabriela Lemos de Araújo, 22 anos é estudante do 8º semestre no curso de engenharia de produção na FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), com uma rotina intensa de estudos e uma vida profissional puxada, veio o diagnóstico de ansiedade e a Síndrome de Burnout.
A estudante conta que o primeiro
ano na faculdade foi muito difícil. "Nos dias de provas, eu tinha crises
de ansiedade, pânico e até choros. Eu até sabia fazer a prova, mas o nervosismo
era muito grande", conta a jovem que também sentia dores psicossomáticas.
Gabriela
apresentou sintomas da Sindrome de Burnout entre o 5º e 6º semestre da
faculdade, no mesmo período em que já realizava acompanhamento médico.
"Meu período de sono reduziu para 4 horas, isso afetava meu estado de
humor e apetite, além de sintomas físicos", explica. — Isso foi um alerta
do meu corpo para demostrar que algo estava de errado com meu emocional.
Na pandemia os sintomas
relacionados a saúde mental da estudante se potencializaram, declinando o
processo de aprendizagem e afetando as relações interpessoais entre amigos e
família. "A pressão continuou mesmo com a falsa sensação de ter mais tempo
para realização das tarefas. No fim do dia, eu sempre ficava com o sentimento
de que podia ter feito melhor e não fiz", desabafa. "O ensino remoto
possui suas vantagens, mas eu acredito que as desvantagens sejam bem maiores,
além das questões sociais e isso atrapalha muito a saúde mental", diz.
Com o acompanhamento psicológico
e psiquiátrico a estudante consegue lidar com as adversidades ao longo do dia.
E faz um alerta: "procurem ajuda se estão sentindo que as coisas saem do
controle, o autoconhecimento é uma das formas que ajuda a lidar com os fatores
comportamentais, principalmente nesta pandemia".
Síndrome
de Burnout em estudantes
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Segundo
a psicóloga Mayra Temperine do SAP (Serviço de Atendimento Psicológico) do
Curso Anglo é importante destacar que — Burnout não é uma doença. Para que seja
classificada como doença é necessário que siga alguns critérios: identificação
inequívoca da causa, sintomatologia específica e identificação de alterações
específicas no organismo.
O
Burnout se configura por meio de sensação de exaustão, elevação do
distanciamento mental e sentimentos de negativismo. Para a especialista a atual
crise sanitária revelou principalmente para jovens estudantes a cobrança por
mais produtividade e rendimento com o plano de estudos. "Alguns alunos
passam muitas horas estudando e isso traz uma sobrecarga emocional, que pode ou
não estar associada ao Burnout", comenta. "É preciso buscar ajuda de
um profissional da área da saúde para um diagnóstico efetivo", destaca.
Saúde Mental
De
acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o conceito de saúde é muito
amplo e não está ligado somente apenas em não estar doente, mas a um completo
estado de bem-estar físico, mental e social.
Alcione
Marques diretora da NeuroConecte é psicopedagoga com aprimoramento em
reabilitação cognitiva pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo) e pós-graduanda em neurociência do comportamento na PUC-RS (Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul) explica que o autoconhecimento é
uma etapa importante.
"A
pessoa precisa identificar os sintomas de uma saúde mental fragilizada como
acordar desmotivado, ficar recluso, irritabilidade, problemas com a memória,
medo de críticas, insônias, são alguns pontos", destaca. Vale lembrar que
a busca de um profissional médico irá trazer um diagnóstico assertivo e melhora
na qualidade de vida.
O
psicólogo clínico Eduardo Lopes, formado pela PUC-SP, enfatiza o papel das
instituições de ensino para promoção de saúde. "No ambiente escolar
existem muitos desafios que os estudantes passam a enfrentar através das
interações que são inevitáveis e é por isso que existe a necessidade de
promoção em saúde escolar", diz.
Segundo
Eduardo, a criação de estratégias no âmbito educacional irá auxiliar em como
entender o comportamento humano e a identificar fatores relacionados a algum
transtorno emocional. “São iniciativas possam promover a prevenção e promoção
de boas práticas para que todos tenham uma vida de melhor qualidade",
explica.
Para
ajudar no processo de informação e conscientização sobre o tema, o Curso Anglo
irá realizar duas lives gratuitas no Youtube. As inscrições já estão abertas e
podem ser realizadas através da página do
Anglo.
A
primeira live ocorre na nesta segunda-feira (20) às 17h e irá abordar o tema
sob a perspectiva da psiquiatria com a participação da Dra. Thais Muriel Marin.
A segunda acontece no dia 27 de setembro, no mesmo horário, e terá a
participação da especialista Bruna Graciano para falar sobre a síndrome na
perspectiva da educação física.
Serviço
Dia: 20 de setembro
Horário: 17h
Tema: Burnout sob a perspectiva da psiquiatria
Convidado: Dr. Thais Muriel Marin
Dia: 27
de setembro
Horário: 17h
Tema: Burnout sob a perspectiva da educação física
Convidado: Bruna Graciano
*Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder
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